sexta-feira, junho 29, 2007

The Gossip

Estou sem a menor inspiracão ou vontade se contar sobre a viagem de Londres. Foram dias tão legais que merecem o mínimo de carinho para serem comentados. Então não vai sair nada sobre isso hoje.

E Lund está vazia, estou resfriado, está fazendo frio e tem um vento desgracado soprando o tempo todo.

Mas uma música fez o dia mudar completamente de clima. Acabo de chegar de um festival de música, mas não estou saciado. E essa performance do "Gossip" é fantástica.

O Gossip é um grupo liderado por Beth Dito, colunista do "The Guardian", provavelmente (essa palavra me lembra Stratford agora) o melhor jornal do mundo. Até a obesidade dela é descolada! Esse é um dos shows que mais quero ver no futuro. Dizem por aí que ela representa a volta dos anos 80 no mundo da música. Eu fico me perguntando: os anos 80 chegaram a acabar no Brasil? Com todas aquelas festas dos anos 80 em Brasília? De qualquer forma, se os anos 80 "voltarem" do jeito do Gossip, tudo bem.

Abaixo ela canta "Standing in the way of control". Controle é algo que ela não mantém...

quinta-feira, junho 28, 2007

Sttratford

Outro dia tranquilo e feliz: na segunda, enquato Steph trabalhava, eu e Julia fomos para Stratford Upon Avon, cidade onde Shakespeare nasceu e está enterrado.

Cidade pequena que parece viver unicamente em torno de seu mais ilustre filho. Depois de sair do trem, todas as placas indicativas levam ao lugar onde Shakespeare "provavelmente" nasceu.

A casa está lá, reformada no estilo em que "provavelmente" ela era na época do nascimento de Shakespeare. Para entrar, tem que pagar 8 libras (preco de estudante), o que achamos um absurdo, mas...

Dentro da casa, a tônica continua sendo a do "provavelmente". Ele provavelmente nasceu nesse quarto, provavelmente comeu ali, defecou ali, perdeu a virgindade ali, arrancou um dente acolá... ok, estou exagerando, claro, mas o lugar não tem a atmosfera que nos remeteria ao escritor. É um caca-níquel, nada mais. Não recomendo. Pra não dizer que a entrada não valeu nada, o jardim é extremamente bem cuidado e tirei fotos que gostei muito das flores de lá.

Depois da visita obrigatória, sentimo-nos livres para passear pela cidade, que é bastante encantadora. Seguimos às margens do rio, por um parque, bem devagar. Ao final, quase sem querer, chegamos à Trinity Church, onde Shakespeare está enterrado. E, pela primeira vez, parece que podemos ter certeza de algo: ele está mesmo enterrado ali. Não é apenas "provável". Mas Shakespeare merecia um túmulo melhor, pois do lado de fora igreja tem um cemitério muito mais pacífico do que o honorável lugar que lhe foi concedido no altar da Trinity Church. Passamos mais de uma hora só sentados num dos bancos do cemitério.









Céu de verão europeu I: Bewdley

Em Bewdley, enquanto estava deitado na grama às margens do rio, decidi iniciar uma série de fotos. O tema é simples: céus de verão europeu, vistos enquanto estou deitado em algum lugar gramado ou simplesmente descansando, em momentos essencialmente tranquilos e leves.

Passeio de trem pro passado

O que fomos fazer em Bewdley, pequeniníssima cidade inglesa? Essencialmente, o que fizemos por lá foi atravessar uma ponte, andar um pouco (bem pouco) pelo centrinho, tomar um sorvete, sentar na grama e descansar um pouco e voltar. Só isso!

Mas foi um ótimo "só isso". Não porque a cidade seja absurdamente bonita, mas porque foi um ótimo programa de domingo, despretensioso. E, essencialmente, fomos passear de trem. Não é todo dia que se anda num trem desses e se chega em uma estacão tão charmosa quanto à de Bewdley.





Birmingham em fotos

Praca da prefeitura de Birmingham. Atrás desse prédio funciona o museu de arte da cidade

Vista da praca olhando de costas para a prefeitura

No centro, entre shoppings, com um pedaco da igrja no fundo. Foram passeios muito agradáveis, onde exercitamos muito "people wathing"



Segundo Steph, o fato decisivo para a revolucão industrial ter se dado em Birmingham é que a cidade é cortado por quilometros e quilometros de canais, o que facilitava o transporte de produtos. Hoje os canais são rodeados de apartamentos descolados


Num parque fora do centro da cidade, onde fomos passear com a cachoro da família


No muito legal museu de arte da cidade, achei essa intalacão muito interessante. Me veio à cabeca: Uma caixa de pandora que uma vez aberta deixou escapar todas as luzes que nos atraem para as compras. Super Birmingham!

Num Starbucks Cafe, que está em cada esquina, com as flores que compramos para agradecer a hospitalidade da família de Steph:

Comecando pela revolucão

Refiro-me à Revolucão Industrial, cujo nascimento se deu em Birmingham, primeira parada de minha primeira viagem dessas férias de verão.

A viagem estava planejada desde que Steph viajou pra casa, quando eu e Júlia decidimos que iríamos visitá-la. Meu guia turístico da Europa Ocidental fala o seguinte sobre Birmingham: "Birmingham não é considerada um pontos turísticos da Inglaterra. Por que não é mesmo."

A cidade parece e é relativamente caótica arquitetonicamente, como que se tivesse crescido desordenadamente em algum tempo passado (provavelmente durante a revolucão industrial?). Não fosse o bastante, a cidade foi muito castigada durante a segunda guerra mundial. Enfim, é feia, sim, com algumas ilhas de edifícios públicos e pracas que lembram que a opulência passou por alí.

Hoje Birmingham não é tão opulenta e ostenta um dos maiores índices de desemprego da inglaterra. Mas o que mais chama atencão quando se chega na cidade é que o centro é um grande shopping center. Eles renovaram a área central da cidade e transformaram-na num grande shopping, ao estilo americano. Todas as lojas grandes estão lá, convenientemente próximas e a quantidade de gente me lembrou a época de natal nos shoppings do Brasil. Da plataforma do trem, você já sai numa passarela do shopping. A igreja central da cidade está cercada pelo Bullring shopping, o maior deles. Ao redor do Bullring, outros shoppings. Deve ser difícil não se tornar um consumista em Birmingham.

Mas essa crônica falta de atrativos tem lá seu interesse. A cinzenta e consumista Birmingham tem uma diversidade de gente que rivaliza com Londres. É gente de todo tipo, raca, religião... tudo comprando no shopping. :-)

No sábado, o pai da Steph, após nos brindar com algumas garrafas de vinho, nos levou para um pub frequentado por fãs de futebol de um time da segunda divisão da Inglaterra. Bairro meia-boca, meio decadente, gente simples, dava pra notar, bebendo seus chopps e conversando. "Commom People", do Pulp, poderia ser usada pra descrever o lugar. Lá, bebebemos algumas cervejas (o pai da Steph mal esperava terminar uma pra nos dar outra)e uma banda de rock tocou. Não lembro a banda, mas foi uma apresentacão digna de figurar na minha lista de melhores shows do ano (olha que não digo isso sobre qualquer show). O som era uma mistura de rock e blues e o vocalista, uma senhor já cinquentão, fez de tudo, inclusive se vestir de peixe com fantasia de papai noel. Chegamos em casa felizes, contentes a ainda bêbados.

E como comi bem em Birmingham...
Hospedados na casa da família de Steph, cada refeicão era um prato tradicional inglês, divinamente mais gostoso do que nos pubs. E, no último dia, fomos para um restaurante indiano-muculmano num bairro que parecia um gueto. UAAAAAAUUUUU!!! Por 12 libras, comi a melhor comida indiana da minha vida (só em contar eu fico salivando). Saí do restaurante quase passando mal de tanto comer. Não sei como eles conseguem lucrar vendendo tanta comida boa por tão pouco e, especialmente, por não venderem bebida alcólica, não permitida pela religião muculmana. A gente levou a bebida de casa.

Por várias vezes, pensei que poderia morar em Birmingham. Pareceu-me que os defeitos da cidade estavam todos alí, na minha cara. Com o tempo, eu descobriria mais e mais encantos. Ademais, é a segunda maior cidade da Inglaterra e fica só há duas horas de Londres. Sim, acho que moraria bem na despretensiosa, pesada, cinza, mas diversa, divertida Birmingham

quarta-feira, junho 27, 2007

Lund na tranquilidade do verão

Estou de volta à Lund. Estava com saudade.

Tive uma sensacão nova durante o vôo da Alemanha para a Dinamarca ontem. Pareceu-me, especialmente durante o pouso, que eu estava em um vôo comercial no Brasil. Especificamente, senti-me como se estivesse voando de Brasília para Belo Horizonte, não sei exatamente o porquê, talvez porque já conheco bem o aeroporto de Copenhagen ao ponto de me sentir muito calmo nele (aeroportos normalmente me estressam). Foi uma sensacão muito agradável.

Lund fica semi-vazia no verão. A esmagadora maioria dos estudantes viaja para as casas de suas famílias e a impressão é de que a cidade está se arrumando para receber os novos estudantes em agosto. Hoje, passeando pela cidade, vi lojas sendo pintadas; há uma pequena reforma no edifício central da universidade e alguns edifícios de moradia para estudantes também estão sendo renovados. Nas ruas, pouca gente, mais silêncio ainda.

Estou cansado da viagem que acabei de fazer. Talvez esteja um pouco resfriado, mas acho que estou mesmo é exausto da intensidade dos últimos dias, especialmente do Southside Festival. Lund, então, está perfeita pra mim.

Ademais, há alguma coisa sobre cidades semi-vazias que me dá um prazer extra. Adoro Brasília nas ocasiões em que todo mundo viaja, como feriadões e férias de verão. Tudo fica mais agradável. Lembro com carinho do carnaval de 2006 que passei lá e fui ao cinema todos os dias. O multiplex do casa park estava sendo inaugurado e não tinha quase ninguém nas salas. Lund está assim agora, ainda mais contemplativa. E está nublado hoje, sem a alegria às vezes cansativa do verão.

Agora é hora de me organizar. Há muito material dos cursos do semestre passado que quero catalogar e arquivar; há muita coisa que quero selecionar para minha tese, que espero comecar a escrever em breve; há muita coisa que quero contar sobre essa última viagem; há alguns quilos que quero perder correndo todos os dias; há um livro fantástico pra terminar de ser lido (the world according to gasp); há muitos emails pra serem respondidos; há muita roupa pra lavar (meu jeans está pesando o dobro com tanta lama que está encorstada nele); e há a próxima viagem pra se planejar. Mas quero fazer tudo com calma, no ritmo da cidade, harmonicamente.

Quero uma felicidade relaxada
Uma felicidade de quem assiste a uma tarde chuvosa pela janela
De quem adormece no meio da tarde lendo um livro
De quem dedica uma dia a ouvir atenciosamente um CD
De quem guarda carinhosa e organizadamente o material de estudo
De quem tem uma biblioteca toda pra si, 24 horas, sem pressão
De quem conta aos amigos das desventuras de uma grande viagem

quinta-feira, junho 21, 2007

Meu woodstock?

Entrei de férias imediatamente depois que entreguei meu trabalho de Direitos Humanos e Negócios, cujo resultado e nota, que recebi hoje, me deixaram muito satisfeito: fui aprovado com distincao.

Agora é verao na Europa e ontem fez 32 graus!

Um dia depois de entregar o trabalho comecei meu passeio pelos lugares onde meus colegas moram. Primeiro, fui pra Birminghan, berco da revolucao industrial, visitar Steph; depois, Londres, onde está Sally. Agora, estou em Pirmassens - Alemanha, visitando a Julia mais uma vez. Além disso, fiz passeios de um dia por pequenas cidades da Inglaterra, Alemanha e Franca, mas isso eu conto depois que voltar pra Lund, na semana que vem.

O importante é que hoje seguiremos (eu e mais 12 pessoas, todos alemaes) para o Southside Festival, na fronteira da Alemanha com a Suica. É o melhor (nao o maior) festival de rock alternativo da Alemanha, provomido por uma revista especializada.

O importante é que vao tocar por lá:
Aereogramme · Arcade Fire · Art Brut · Beastie Boys · Biffy Clyro · Bloc Party · Blood Red Shoes · Bright Eyes · Bromheads Jacket · Coca-Cola Soundwave Discovery Tour · Cold War Kids · Datarock · Deichkind · Dendemann · Die Fantastischen Vier · Dropkick Murphys · Editors · Five O'Clock Heroes · Fotos · Frank Black · Hayseed Dixie · Howling Bells · Incubus · Interpol · Isis · Jet · Johnossi · Juliette & The Licks · Karpatenhund · Kings Of Leon · La Vela Puerca · Less Than Jake · Manic Street Preachers · Marilyn Manson · Me First and the Gimme Gimmes · Modest Mouse · Mogwai · Mumm-Ra · Mute Math · Ohrbooten · Pearl Jam · Placebo · Porcupine Tree · Queens Of The Stone Age · Satellite Party · SchulzeMeierLehmann · Snow Patrol · Sonic Youth · State Radio · Studebaker's Blacksmith Shop · Sugarplum Fairy · Super 700 · The Blood Arm · The Blood Brothers · The Bravery · The Films · The Hold Steady · The Rakes · The Sounds · Tokyo Police Club · TOS · Virginia Jetzt!

Sao tres palcos e, infelizmente, nao dá pra ver tudo, mas com certeza nao perderei os shows do Queens of the Stone Age, Pearl Jam, Arcade Fire, Kings of Leon, Bolc Party...

O festival é realizado próximo a um lago e o pessoal fala que o visual é impressionante. Entretanto, a previsao do tempo para o festival é de TEMPESTADE até a noite do sábado. O pessoal está indo preparado pra uma guerra (segundo Júlia, os alemaes sempre estao preparados pra uma guerra), pois é tanta capa de chuva, plásticos, provisoes alimentícias, etc, etc, que fico impressionado. É que, segundo eles, quando chove, o festival vira uma grande lamacal.

Honestamente, se tiver a lama que está sendo prometida, talvez seja até melhor. Dá pra notar que estou animado?

Nos vemos em Lund, já enxuto da água que via cair na Alemanha.

quarta-feira, junho 06, 2007

Dia Nacional da Suécia

A Suécia não tem um Dia da Independência. Certamente porque apesar das lutas histórias com seus vizinhos, nunca tenha sido colônia. Ainda assim, tem um dia nacional, 6 de junho, que originalmente era o dia da bandeira.

Por isso, hoje tudo está fechado e as ruas estão desertas. Perguntei a um colega sobre o significado dia. A resposta foi seca: "nenhum."

Realmente, não tem nada especial acontecendo na cidade, o que tem lá seu lado bom, já que estou passando o dia inteiro aqui na biblioteca. Por falar nisso, hora de voltar ao trabalho.

terça-feira, junho 05, 2007

Regina Spektor

Alguém aí no Brasil já ouviu Regina Spektor? Ela já virou música-tema de novela? Antes que isso aconteca e todo mundo passe a detestar a moca, dêem uma olhada nesse vídeo. Falo sério: vamos odiar essa música quando ela for tema de alguma atriz global na novela das oito. Melhor ouvir logo e aproveitar... pois é muito bonitinha.

Eu ouvi tanto essa música andando em São Petersburgo e Moscou que tomei um susto quando soube que ela (a cantora), apesar de morar em Nova York, de fato nasceu em Moscou.

A vida é bela, apesar de ainda não estar de férias.

Semana chata, vídeo legal

Esse fim de semana e esta semana estão sendo realmente chatas. Hoje fez sol, fez calor... e eu passei o dia na biblioteca lendo livros sobre responsabilidade social de empresas. Falá sério.

Mas não vou ficar aqui resmugando. Estou ouvindo umas bandinhas suecos meio independentes. Essa semana ouco bastante "Tough Alliance", que no ano passado tocou aqui na Blekingska Nation, a cem metros de minha janela. A música que mais gosto não tem videoclipe. Mas essa "First Class Riot" é legal também.

segunda-feira, junho 04, 2007

Jantar internacional

Ainda nos idos de marco (parece que foi há uma eternidade) fizemos um jantar em que todo mundo deveria levar um prato típico de seu país.

Como eu não sou lá um mestre-cuca, resolvi fazer um sanduíche com elementos tropicais. Assim, fiz um sanduíche cujos ingredientes eram abacaxí (muito produzido na Paraíba), rúcula (muito usada em Brasília), queijo brie (a intencão era lembrar um pouco queijo coalho) e presunto de parma (porque é gostoso).

A idéia foi simples, mas o resultado foi um sucesso. Foi um dos pratos mais apreciados do jantar. E ficou bonitão...

Pet Shop Boys


Os Pet Shop Boys deixaram de ser minha praia faz tempo, mas quando soube que eles iriam tocar de graca no Tivoli Park em Copenhagen (era só comprar o ingresso do Tivoli Park, que custa uns 30 reais), não tive dúvida de que queria ir. Afinal, no fim dos anos 80 e início dos anos 90, eu os ouvi demais e vi os clipes mais ainda. "Being Boring" foi uma das primeiras letras que eu traduzi e realmente entendi. "It's a sin" ainda é um hino pra mim hoje. E "Go west"... Lembro que vi o clipe no Fantástico. Alguém mais lembra disso? Lembram que ficávamos maravilhados com aqueles "efeitos de computacão gráfica"?

Enfim, hoje eu não moveria montanhas para vê-los, mas sei que o Ulysses-adolescente as teria movido.

Fomos eu, Júlia, Björn e Mikael, no meio da tarde, pra Copenhagen. Comemos num bufê vegetariano e tomamos algumas cervejas. A impressão é de seria um show desconfortavelmente lotado, mas fomos pra perto do palco e foi super tranquilo.

Nas duas primeiras músicas, senti uma falta danada de guitarras e baterias. Cheguei a pensar que o show iria sepultar as boas lembrancas de ouvir os Pet Shop Boys, pois pareceu-me que o show seria frio e tedioso. Mas logo entrei no clima eletrônico-retrô da banda e percebi que a platéia estava totalmente sintonizada com a banda. Daí em diante, foi um festival de hits que não deixou dúvida que quem estava tocando era um grupo-síntese do que é "pop". Tudo bem pensado, bem produzido, bem visualizado no palco e nos telões. E divertido, tudo muito divertido. Além disso, todo mundo sabia cantar TODAS as músicas.

Em algumas delas, sim, deu uma nostalgia. Uma sensacão de que "nossa, eu já ouvi tanto essa música." Ficou também mais uma licão para eu ter paciência, pois às vezes ela é recompensada. Não acredito que teria me divertido tanto quanto na sexta-feira passada se os tivesse visto há 15 anos.

A única ressalva ao show é que só tocaram um trecho de "Being Boring". Fora isso, foi MUITO além das minhas expectativas. É prenúncio de um verão fantástico? Espero que sim.

"Se a Vida É" e "Domino Dancing". Bom demais.

Ok, aqui é um pouquinho do show. O que se ouve mesmo sou eu, Julia, Björn e Mikael cantando "You are always on my mind". Ficou legal.


Mais fotos do show:




O Tivoli Park: nada mal para assistir a um show, não?




Esse vídeo é do show também. é meio que uma selecão de momentos do show.

sexta-feira, junho 01, 2007

Amanhã: comemoracão de título mundial

Hoje foi um dia chato. Chato mesmo. Sabe aqueles dias em que não adianta que você não vai conseguir fazer nada de produtivo?

Pois é, eu deveria ter avancado bastante no trabalho pra semana que vem, mas não fiz quase nada e o que fiz resolvi deletar. Foi um dia em que não fiz quase nada de trabalho e quase nada de diversão. No fundo, "quase" é eufemismo. Aí, lá pelo meio da tarde veio o sentimento de culpa; depois veio a preguica de preparar o jantar. Aí comprei pizza com coca-cola. Quer saber? comprei logo três coca-colas.

É que nestes dias às vezes o melhor é chutar o pau da barraca e decretar que você vai fazer tudo pra ter do que se arrepender amanhã: comer demais, tomar coca-cola demais, engorda mais do que emagreceu em duas semanas, não fazer exercício, não estudar, não arrumar o quarto, jogar videogame até perder a paciência, assistir a temporada inteira de uma série, navegar na net por horas... tudo só pra sentir que você foi o mais improdutivo que você poderia ser. Se é pra ter sentimento de culpa, que tenha motivo! Enfim, você prova pra si mesmo que neste dia não teve pra ninguém: VOCÊ foi o campeão da improdutividade, inutilidade e imprestabilidade mundial.

Yeah!!!!!!!!!!!!!!!!

Com a taca na mão, amanhã (quer dizer, hoje, pois são 3:05) vou comemorar meu título em Copenhagen, assistindo a um show do Pet Shop Boys no Tivoli Park. Vai ser histórico. Se eu mereco? claro que sim. Não por ter estudado muito hoje, mas sim por não ser todo dia que se ganha um título mundial, de qualquer merda que seja.