sexta-feira, agosto 31, 2007

Gamla Stan

Gamla Stan, como já disse em posts anteriores, é o bairro antigo de Estocolmo. É também meu lugar favorito na cidade, com suas ruas, ruelas e becos; com cafés pequenos e quase sempre charmosos; com pracas onde grandes cenas históricas (quase sempre sangrentas) aconteceram; com casas noturnas interessantes. Como lugar especial que é, estou colocando as fotos que tiramos lá neste último post sobre a visita que fizemos à Estocolmo.

Passamos quase uma tarde inteira nesta pequena ilha no centro da cidade. Uma tarde que resumiu bem a viagem inteira, muito melhor do que eu posso resumir.

Na verdade, eu não sei resumir esta aguardadíssima visita de maínha e de Becu. Houve momentos em que estar com eles aqui pareceu quase irreal. Em outros instantes, cansei-os com minhas caminhadas exageradas, com meu entusiasmo exagerado em querer mostrar tudo. Mas quando penso na maioria dos outros momentos, fantástico é o único adjetivo que me vem à cabeca. É, foi simplesmente fantástico tê-los aqui.








quinta-feira, agosto 30, 2007

Ainda em Estocolmo

Foram mais dois dias completos em Estocolmo.
Dias de passeios sem pressa por Gamla Stan, o bairro antigo da cidade
De visita ao impressionante Museu Vasa
De caminhadas às margens do mar báltico
De almocos sem pressa
De compras de lembrancinhas e perfumes
De cafés, de muitos cafés, de tantos cafés que testaram a paciência de Becu
De de uma boa noite de vinho, cerveja e white russian
E de muitas fotos legais

Olho-as e já tenho saudade. E aí, Becu, vai vir no inverno?

No Museu Vasa


Museu Nórdico

Passeando na frente do parque de diversões

Becu na frente da Casa da Cultura. Mal comparando, é como se fosse a Praca da Bandeira, em Campina Grande

Em estacões do metrô



Na noite de sexta, quando fomos de pizza pra cerveja, pra vinho, pra buate, pra white russian...



segunda-feira, agosto 27, 2007

A mesma lua

Os dois últimos posts foram escritos com maínha aqui do meu lado, escolhando as fotos comigo. Um ótimo momento, sem dúvida.

Agora, estão maínha e Becu dormindo e vou deixar para comentar sobre os outros dias em Estocolmo no decorrer da semana. Amanhã, vou deixá-los em Copenhagen para pegarem o vôo para Lisboa e, de lá, para Recife. É estranha esta sensacão de que amanhã eles já não vão dormir no mesmo quarto que eu. A vontade que dá é de acordá-los, pra passar mais tempo conversando.

Hoje, neste último dia em Lund, saímos pra passear no centro, fomos ao shopping e, agora à noite, fomos encontrar Sally e Julia numa pizzaria. Antes de ir encontrá-las, eu estava pensando se eu não deveria jantar só com maínha e Becu, mas Júlia queria muito conhecê-los e Sally, reencontrá-los, por isso concordei.

Mais uma vez, foi uma ótima noite. Pizza, duas garrafas de vinho, muita conversa legal e até um momento em que fiquei envergonhado por maínha mostrar uma foto horrenda de quando eu tinha 16 anos, levando Júlia e Sally às gargalhadas. No final, maínha deu um pingente em forma de bonequinha para Júlia e outro para Sally, os quais elas adoraram. Não sei dizer o quanto me alegra o fato de maínha e Becu terem gostado tanto e se dado tão bem com os meus amigos aqui na Suécia. Simplesmente, não sei dizer. Será ótimo quando eles forem me visitar no Brasil.

...

Maínha levantou e veio aqui na janela ver a lua cheia. É bom saber que vemos a mesma lua, onde quer que estejamos neste planeta. A distância é tão relativa que não deveríamos ficar triste nas despedidas, nos aeroportos, rodoviárias e estacões de trem. Sei que, mesmo após me despedir amanhã, serão dias até que eu me reacostume com Lund sem eles. Mas a verdade é que a distância é mesmo relativa. Lembremos disso!

Arquipélago

Na quarta-feira, meu colega sueco Mikael nos convidou para um passeio no arquipélago de Estocolmo, que é formado por mais de mil ilhas. Claro que aceitamos o convite de bom grado.

Mikael nos pegou numa estacão de metrô por volta das nove da manhã e fomos de carro até Vaxholm, cidadezinha de veraneio que fica há cerca de quarenta minutos de Estocolmo. De lá, pegamos um barco para a ilha de Grinda, onde fizemos um pique-nique com vinho, queijos, salgados e morangos frescos.

Antes do lanche, no entanto, andamos por cerca de uma hora e meia por quase toda a pequena ilha, na busca do melhor lugar pra sentar. Valeu a pena, pois achamos uma partezinha paradisiaca no lado sul da ilha e comemos sobre umas rochas. Maínha comprovou que a água era gelada, tirando o tênis e colocando os pés no mar.

Comemos, conversamos (maínha e Becu fazendo comparacões com as praias brasileiras e sempre acabando em gargalhadas) e, já com a barriga cheia, quase todo mundo tirou uma soneca sob o sol ameno.

Maínha e Becu ficaram discutindo se uma casinha que estava há uns 100 metros de distância de onde estávamos era ou não um banheiro. Becu terminou por convencer maínha de que não era e, duas horas depois, quando eu fui lá e disse que era um banheiro, ela me disse que agora já não fazia mais diferenca, pois já tinha ido num matinho. :-)

Antes de voltar de barco, ainda passamos na única residência da ilha. Na verdade, um hotel, para tomar um bom espresso.

De volta à Estocolmo, maínha e Becu ficaram dormindo no hotel e saí com Mikael, Sally e Björn para um desfile de moda e depois uma buate. Devia ter bebido menos, mas pareceu-me que nem notaram como eu cheguei às 3 da manhã. Acho que ainda estavam cansados da ilha.

Em Vaxholm


No barco entre a cidade de Vaxholm e a ilha de Grinda


Na ilha de Grinda, onde passamos o dia e fizemos um pique-nique






Voltando de barco para Vaxholm

Antes de Estocolmo, Lund

Um dia antes de irmos à Estocolmo, levei maínha e Becu para passear em Lund. Mais uma vez, andamos bastante, ainda que eles já estavam reclamando que os tênis estavam gastos demais. Além disso, levei-os pra almocar num restaurante indiano no qual vou pelo menos uma vez por semana. Apesar de eu ter pedido as opcões menos apimentadas, Becu ainda ficou com a boca ardendo. E, claro, paramos em uns dois cafés.

Em Estocolmo, no quinto dia, maínha e Becu diziam o tempo todo que "estavam com saudade de Lund." Acho que gostaram daqui.

No restaurante indiano

Na Catedral católica de Lund


No cemitério de Lund. Na verdade, é um parque e é agradabilíssimo. Becu estranhou ir ao cemitério, mas concordou depois de chegar lá

Nos edifícios da Universidade de Lund


Voltando pra casa nos dois meios de transporte mais populares de Lund: pés e bicicleta

Becu experimentando as roupas de inverno e ficando suado depois de dois minutos

quinta-feira, agosto 23, 2007

Viajando em Estocolmo

Não haverá mais fotos de viagens no blog até o fim da semana. Aparentemente, minha máquina fotográfica quebrou. Além disso, Becu esqueceu o cabo da máquina dele e não tenho como passar as fotos pro computador.

Assim, não vou falar nada sobre o dia de ontem, no qual visitamos uma ilha do arquipélago de Estocolmo, pois as fotos falam mais que as palavras.

Hoje foi um dia calmo.

Calmo porque maínha e Becu dormiram até o meio dia para descansar um pouco destes dias intensos.

Calmo porque também dormi até o meio dia para me recuperar da noite de ontem, na qual saí com colegas do mestrado e bebi oito copos enormes de chopp, chegando de volta ao hotel quase às quatro da manhã.

Calmo porque sentamos para almocar; para tomar um café no bairro antigo de Estocolmo; para conversar em outo café, no alto da Casa da Cultura da cidade; para lanchar em outro café em um galeria comercial do centro. Na verdade, maínha e Becu compravam lembrancinhas e eu ficava nos cafés conversando com Björn e Sally.

Calmo porque voltamos pro hotel e não vamos sair mais.

É que alguns dias de viagem física têm que ser calmos.

Em alguns dias, temos que viajar sem sair de casa. Não exatamente como quem deita, fecha os olhos e saí pra passear no inconsciente, pra encontrar os sonhos. Mas sim conscientemente, viajando para encontrar as outras partes de si, nós que, com um só corpo, somos frangalhos mentais e afetivos.

Maínha vai à Paraíba lendo notícias no paraíba online tão logo eu publique este post.

Becu vai conversar com colegas no Skype tão logo maínha volte da Paraíba.

Eu vou continuar minha viagem desta noite lendo "Terrorista" de John Updike, após, por indicacão do blog do Ricardo Calil, ler uma entrevista com João Moreira Sales no site da revista bravo. Como sempre, ele é de uma lucidez e sinceridade que me impressionam e me tocam. Sem dúvida, uma grande viagem.

Eis o link para a entrevista:

http://bravonline.abril.com.br/indices/cinema/cinemamateria_244619.shtml?page=1

quarta-feira, agosto 22, 2007

Malmöfestivalen

Pedacinho do show que vimos no Malmöfestivalen no sábado. O clima estava muito, muito bom.

segunda-feira, agosto 20, 2007

Copenhagen

Já estamos em Estocolmo e, infelizmente, o hotel não tem internet no quarto. Mesmo assim, estou colocando as fotos de Copenhagen. Foi um dia de longos passeios também. Maínha e Becu adoraram a cidade.

Depois de voltar de Copenhagen, apesar de muito cansado, arrumei forcas para viajar mais uma vez até Malmö e assistir a mais alguns shows. Maínha e Becu ficaram descansando (leia-se: lendo notícias da Paraíba na internet, respondendo emails e atualizando orkut). Mas estavam mesmo cansados. Becu tinha o pé inchado, coitado.

Entrada do Tivoli Garden

Com a prefeitura de Copenhagen ao fundo


Indo para a torre reddonda, ver Copenhagen por cima

Em cima da torre redonda

Nos jardins reais





Numa das muitas igrejas de Copenhagen (há muito desisti de decorar os nomes das igrejas européias)

Continuando o passeio depois da igreja


Na frente da Ópera, do outro lado do canal

No canal mais movimentado da cidade

Nas ruas principais


Entre os prédios da moderna biblioteca municipal de Copenhagen

Duzentos metros à frente da biblioteca, um exemplo de arquitetura antiga

Show de Lelah, quando voltei pra assistir mais do Malmöfestivalen