domingo, dezembro 17, 2006

Luzes de Natal

Em Lund:




Em Malmö:




Em Copenhagen:

Meu cartão de aniversário

sábado, dezembro 16, 2006

Santa Luzia

Estes são três vídeos gravados na última quarta-feira no prédio da reitoria da Universidade de Lund.

No dia 13 de dezembro, uma semana antes do dia mais curto do ano, quando a escuridão domina os céus escandinavos, os suecos comemoraram Santa Luzia. É uma festa bastante bonita, na qual uma adolescente, representado a Santa, traz a luz sobre si mesma, dissipando a escuridão e as trevas.





Moneybrother

Vídeos do EXCELENTE show do Moneybrother no Kulturbolaget em Malmö. Ganhei os ingressos de presente de aniversário do pessoal do mestrado. Saí do show rouco, mas muito feliz.

E como eu estava perto do palco!!!



segunda-feira, dezembro 11, 2006

Confraternizacão na biblioteca

Essas são fotos de uma pequena confraternizacão de fim de ano na sala de estudo de grupo da biblioteca do Raoul Wallemberg Institute. Esta que está ao meu lado na foto é Lena, uma das bibliotecárias.


quarta-feira, dezembro 06, 2006

Aos amigos

Com o passar do tempo, a vida ganha vários tons de cinza e, ao contrário do que possa parecer, fica mais colorida. Deixamos de ser criancas “a ponto de saber tudo”. As coisas e pessoas, aos poucos, quase sem sentir, deixam de ser óbvias. Não há mais preto ou branco. E vamos comecando a gostar de coisas diferentes. E até apreciamos defeitos.

Com um pouco de calma, em nossos melhores momentos, somos capazes de ter compaixão. Ver a beleza na inseguranca das pessoas, compreendê-las. Aceitar que elas são a melhor coisa em nossa viagem. Em um momento, indiferentes, em outro, essenciais. Não é à tôa que Vinícius de Morais devotou tanto tempo para conviver e pensar sobre seus amigos.

As fotos abaixo são de bons amigos e conhecidos que fazem a Suécia mais calorosa, mesmo nos momentos mais difíceis. A maioria delas foi tirada num jantar de acão de gracas (thanksgiving) que ocorreu há duas semanas.









segunda-feira, dezembro 04, 2006

Vida, para vovó

À morte de vovó se responde com vida em plenitude.

A distância, mais uma vez, me alienou e me protegeu de uma despedida de um ente querido. E minha família, mais uma vez, me reservou um tratamento de ternura e protecão. Já foram tantos que muito me amaram e foram amados que se foram quando eu estava longe...

Poucas vezes tive que passar pelos difíceis momentos de despedida. Restam-me praticamente incólumes as lembrancas dos momentos de felicidade.

Agora, minha querida avó está fisicamente ausente. Deveria estar mais triste do que estou, alguma voz dentro de mim aconselha. Mas não estou tão triste, nem tenho pressa de sentir a dor de sua partida. Todavia, sei que a dor virá: em aniversários, natais, domingos e quando menos esperar, a qualquer momento. E me permitirei sentí-la.

Claro, desejaria que ela ainda estivesse a um telefonema, a uma viagem aérea de distância. Mas neste momento me volto para sua vida, para tantas lembrancas... E não há como não sorrir de honra e alegria ao verificar que só me vêem à mente memórias fraternas. Agora, sua distância é um pensamento.

Com sua ida, perco um dos mais importantes parâmetros de minha vida. Vovó me dava uma avaliacão sincera do meu estado físico e emocional a cada um de nossos encontros. Eles eram curtos, mas amplamente antecipados. E tão fortes...

Vovó trasmitia transparência e sinceridade. Suas frases e opiniões sempre se faziam acompanhar de um gesto ou uma expressão facial em perfeita sintonia com o que estava expressando. Seu sorriso, lindo, era de um carinho infinito.

E, não fosse demonstracão de afeto suficiente, seu olhar me transmitia todo o sentimento, sem necessidade de qualquer outra palavra senão um “Deus te abencoe”. Ela me guardava um amor compreensível, mas, por mais que eu a tenha amado e ame, amplamente desmerecido.

A celebracão de sua vida é muito maior que a tristeza de sua morte. Muda a distância, permanece o legado.



sábado, dezembro 02, 2006

Cedo Demais

Vovó faleceu nesta noite.
Recebi a notícia por telefone.

O que fazer num momento como este quando se está estupidamente distante?!?