Dresden, cidade em reconstrucão
Dresden foi a última cidade inserida no roteiro da viagem. Incialmente, o plano era visitar Salzburgo e Innsbruck, na Austria, que acabaram sendo deixadas pra depois (outubro?). Mudamos de opinião, na direcão de Dresden, por indicacão de amigos e, no meu caso, porque iria encontrar com Julia por lá e conhecer uma de suas melhores amigas, quemora lá e seria uma guia da cidade para nós.
Dresden é uma cidade em reconstrucão. Destruída na segunda guerra e negligenciada pela socialista Alemanha Oriental, Dresden vive um boom de reconstrucão e crescimento. É a excecão à extrema maioria das cidades do leste alemão que perde populacão para o oeste, algumas virando verdadeiras cidades-fantasma. A rua em ficamos hospedados, Praguestrasse, era por si só um exemplo disso, pois tudo era novo e de vidro, como convém na ditatura arquitetônica atual.
Assim, a cidade vive uma contradicão interessante. A Dresden antiga (como é chamada a parte histórica, às margens do rio Elba) é quase toda nova, pois o que se vê são reconstrucões e restauracões recentíssimas do que foi destruído pelos ingleses durante a segunda guerra mundial. A Dresden nova (como é chamado o bairro central adjacente ao bairro histórico, mas na outra margem do Elba) é quase toda velha, com prédios antecedentes à era counista.
Ainda no domingo, pouco depois de um banho no hotel, saímos para um city tour com Júlia, Berit, nossa "guia", e mais uma amiga dela, Judith. A primeira parada, há apenas alguns quarteirões de onde estávamos hospedados foi a catedral, recém reinaugurada em 2005.
A Catedral é arquiteturalmente muito interessante, mas pra mim o mais interessante mesmo é o seu contexto histórico. Ela foi totalmente destruída durante o bombardeio inglês no final da segunda guerra mundial. Depois, com a divisão da Alemanha, o Estado alemão oriental, comunista, anti-religioso e progressivamente empobrecido, obviamente não a reconstruiu.
As pedras das ruínas da catedral ficaram lá, numa das pracas centrais da cidade, por mais de quarenta anos. Em um determinado momento, o Estado quis recolher os destrocos, mas a populacão impediu, numa dessas coisas que parecem sem sentido, mas que são a única coisa a ser feita. Essas mesmas pedras foram utilizadas na reconstrucão da catedral, feita com recursos totalmente privados (incrível!), criando um interessante contraste com as pedras novas utilizadas na reconstucão. Por fim, o sino foi doado pela rainha da Inglaterra. Um gesto sensível, sem dúvida. Beleza arquitônica à parte, é uma história muito rica.
Depois da igreja, atravessamos o rio e (adivinha?) fomos para um Bierganten tomar cerveja e comer salsichas. Ainda no caminho, passamos por mais alguns dos pontos mais interessantes da cidade. Show de cidade!
A Catedral. É linda, né não? Reparem nos tijolos escuros. Eles são as pedras originais da Catedral destruída

Por dentro, barraco reluzente. É, é um pouco esquisito, ainda mais com um mundo de turista dentro. Cada amém era um flash!!


A Catedral à distãncia

Ainda há muito para se reconstruir nas proximidades da Catedral. Nem tudo, entretanto, está ficando tão legal como ela. Às vezes tinha uma sensacão de coisa ilegitima, cópia falsificada. Mas é um trabalho hercúleo, sem dúvida
Essa parede é famosa e interessante. Ela mostra, em sequência, todos os reis da Saxônia, apontado seus apelidos, muitas vezes engracados

A nova "velha cidade", vista da velha "nova cidade"
Dresden é uma cidade em reconstrucão. Destruída na segunda guerra e negligenciada pela socialista Alemanha Oriental, Dresden vive um boom de reconstrucão e crescimento. É a excecão à extrema maioria das cidades do leste alemão que perde populacão para o oeste, algumas virando verdadeiras cidades-fantasma. A rua em ficamos hospedados, Praguestrasse, era por si só um exemplo disso, pois tudo era novo e de vidro, como convém na ditatura arquitetônica atual.
Assim, a cidade vive uma contradicão interessante. A Dresden antiga (como é chamada a parte histórica, às margens do rio Elba) é quase toda nova, pois o que se vê são reconstrucões e restauracões recentíssimas do que foi destruído pelos ingleses durante a segunda guerra mundial. A Dresden nova (como é chamado o bairro central adjacente ao bairro histórico, mas na outra margem do Elba) é quase toda velha, com prédios antecedentes à era counista.
Ainda no domingo, pouco depois de um banho no hotel, saímos para um city tour com Júlia, Berit, nossa "guia", e mais uma amiga dela, Judith. A primeira parada, há apenas alguns quarteirões de onde estávamos hospedados foi a catedral, recém reinaugurada em 2005.
A Catedral é arquiteturalmente muito interessante, mas pra mim o mais interessante mesmo é o seu contexto histórico. Ela foi totalmente destruída durante o bombardeio inglês no final da segunda guerra mundial. Depois, com a divisão da Alemanha, o Estado alemão oriental, comunista, anti-religioso e progressivamente empobrecido, obviamente não a reconstruiu.
As pedras das ruínas da catedral ficaram lá, numa das pracas centrais da cidade, por mais de quarenta anos. Em um determinado momento, o Estado quis recolher os destrocos, mas a populacão impediu, numa dessas coisas que parecem sem sentido, mas que são a única coisa a ser feita. Essas mesmas pedras foram utilizadas na reconstrucão da catedral, feita com recursos totalmente privados (incrível!), criando um interessante contraste com as pedras novas utilizadas na reconstucão. Por fim, o sino foi doado pela rainha da Inglaterra. Um gesto sensível, sem dúvida. Beleza arquitônica à parte, é uma história muito rica.
Depois da igreja, atravessamos o rio e (adivinha?) fomos para um Bierganten tomar cerveja e comer salsichas. Ainda no caminho, passamos por mais alguns dos pontos mais interessantes da cidade. Show de cidade!
A Catedral. É linda, né não? Reparem nos tijolos escuros. Eles são as pedras originais da Catedral destruída


Por dentro, barraco reluzente. É, é um pouco esquisito, ainda mais com um mundo de turista dentro. Cada amém era um flash!!



A Catedral à distãncia


Ainda há muito para se reconstruir nas proximidades da Catedral. Nem tudo, entretanto, está ficando tão legal como ela. Às vezes tinha uma sensacão de coisa ilegitima, cópia falsificada. Mas é um trabalho hercúleo, sem dúvida

Essa parede é famosa e interessante. Ela mostra, em sequência, todos os reis da Saxônia, apontado seus apelidos, muitas vezes engracados


A nova "velha cidade", vista da velha "nova cidade"


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