Landskrona e Vern

Sábado, 8:00, o telefone tocou. Não atendeu.
8 e pouco, tocou de novo. Não atendeu.
10:00, tocou mais uma vez. Atendeu e ficou sabendo que quase toda a turma não pegou o trem antes acordado e que iriam embarcar no trem das 11:00. OK!!!
Correu, tomou um banho (promete a si mesmo que vai tomar banho todo dia, mesmo no inverno), comeu uma torrada com nutella e às 11:00 pegou o trem.
Landskrona:




Sabe aqueles papéis de parede de computador, com paisagens rurais idílicas? Podem ter sido fotografados em Vern. É uma ilha na qual se pode contar no máximo umas 30 casas, todas com bem cuidados jardins ou vistas para o mar. Foi o refúgio de uma escritora dinamarquesa no século XVIII e serviu de base para um astrônomo que eles consideram importante (há um museu), mas do qual nunca tinha ouvido falar (o que também não quer dizer que o cara não tenha sido importante).
Na ilha se pega um mapa com sugestões para caminhadas e se pode alugar bicicletas. Preferiram caminhar. O navio de volta só saia às 18:30 mesmo...



Na volta, após pegarem o ferry, tiveram que esperar quase uma hora na estacão de trem para voltar para Lund. E tudo, tudo, estava fechado. Nem um café, nem um banheiro esta aberto. E o frio comecou a incomodar.
Mas Jin Li, um colega da China, tinha uma dessas modernidades e colocou música para entreter a turma, alcancando plenamente seu objetivo, apesar de atingi-lo de forma diversa do que tinha imaginado: ali, quando todos estavam cansados, sonolentos, loucos pra chegar em casa, ouvir música romântica chinesa (uma mistura de música sertaneja com a vocalista do Kalipso) deu vez a uma sensacão tão surreal que ele teve um ataque de riso que lhe fugiu completamente ao controle. Assim, ele e mais alguns da turma continuaram rindo até chegar em Lund.
Isso lembrou-lhe de um dia em Paris, no qual visitou vários museus. Neste dia, o melhor momento foi a espera de meia hora numa fila pra entrar no Museu D'Orsay, quando seu guarda chuva revirava-se o tempo todo por causa do vento, mas não podia conter o riso por alguma razão da qual não se lembra... Até hoje, esse foi o único guarda chuva seu que recebeu um nome: "Le Fulerrá".
2 Comments:
Muito bem, vejo que parte da experiência já se consolida em um fator bastante positivo: a lapidação de Mr. UMF em bases bucólicas outrora tão temidas hein? eheheheheheh.......
Abração e aproveite cada momento!!
kakakakakakakakaka... Ai, ai, Ulysses, nem um dia é igual ao outro, mas na Suécia, na sua condição atual, isso é intensificado.
Bjs! (já, já receberá outra cartinha)
Leila
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