Londres
Quase um ano na Europa e só agora passei por Londres. Essa é uma daquelas coisas que a gente não consegue explicar. Simplesmente acontecem. Mas foi isso que pensei no primeiro dia desta minha passagem por Londres. Que cidade maravilhosa! De cara, claro, comprei a "time out", revista com a programacão cultural semanal, e me deslumbrei (sem surpresa) com a quantidade de opcões. Havia mais coisas legais pra fazer numa semana em Londres do que provavelmente em um semestre na Suécia (e em qualquer outro país europeu, pra ser justo).
E esta visita foi das melhores. De cara nos encontramos com Sally, que nos levou a um pub muito descontraído e depois fomos passear pelo Regent's Park. Os outros dias foram também assim, descontraídos, entremeados de parques e pubs.
Museus, visitamos três dos mais divertidos: Tate Modern, Tate Gallery e Museu de História Natural. Passamos pela parte histórica-governamental e decidimos nos comportar como turistas americanos, permitindo-nos demonstrar deslumbramento e sorrisos fáceis. Andamos muito, como convém quando se está numa cidade agradável. Deitamos em vários gramados, como convém quando se anda muito. E foram muitas cervejas nos pubs durante os fins de tarde.
Finalmente, comi muito bem em Londres. Acho que agora sei o segredo: restaurantes de comida indiana próximos à Liverpool Street. São baratos e absolutamente deliciosos. E como a maioria é administrada por muculmanos, você compra a bebida no supermercado e leva pra lá. Uma maravilha.
Também perto da Liverpool Street, descobrimos uma espécie de CONIC em plena Londres, numa rua que parece um beco, mas é cheia de bares descuidados e baratos, que atraem gente interessante, pra conversar no meio da rua. Passamos umas boas duas horas por lá.
Na noite de sexta, levei Júlia pra conhecer a melhor noite de rock alternativo do mundo, que agora acontece num clube chamado Scala, perto da estacão Kings Cross. Acho que já posso dizer que isso virou uma tradicão minha. Bati ponto lá semre que passei por Londres (1998, 2004 e 2007) pra ouvir Radiohead, Pulp, Strokes e o que de melhor foi lancado no rock recente. Sempre saio de lá já com saudade. Júlia, com o bom gosto que tem, ficou maravilhada.
E no último dia, lembrei de uma das coisas que queria fazer em Londres quando ainda estava na Suécia: ir num restaurante de comida brasileira. Desde que cheguei, há onze meses, não havia comido arroz com feijão nem sequer uma vez. Pesquisei na internet e fui num bufê de comida brasileira em plena Oxford Street. Comi feijoada, galinha, bife cozido, bacalhau à brasileira (!) e coxinha. Tudo era mais ou menos, nada excepcional. E tomei guaraná antartica. Saí contentão, apesar da barriga estar doendo de tão cheia.
Mais uma vez, o clima colaborou em quase toda a minha estadia por lá. Início de verão é uma época fantástica. Há uma felicidade e esperanca no ár e, realmente, só choveu no dia em que peguei o avião pra ir pra Alemanha. Mas chuva em dia de partida é bom, pois alivia um pouco a dor que dá ao deixar uma cidade como Londres.
Londres é onde tudo acontece; onde há um show em cada esquina; eventos interessantes pululam nas folhas dos jornais e revistas; diversidade e tolerância são (não há outra opcão) exercitadas diariamente. Essa Londres, claro, é uma utopia, mas é possível viver um utopia por apenas cinco dias. Mais que isso fica muito caro, exorbitantemente caro, pois a cidade realmente vale (custa) o quanto pesa.
E esta visita foi das melhores. De cara nos encontramos com Sally, que nos levou a um pub muito descontraído e depois fomos passear pelo Regent's Park. Os outros dias foram também assim, descontraídos, entremeados de parques e pubs.
Museus, visitamos três dos mais divertidos: Tate Modern, Tate Gallery e Museu de História Natural. Passamos pela parte histórica-governamental e decidimos nos comportar como turistas americanos, permitindo-nos demonstrar deslumbramento e sorrisos fáceis. Andamos muito, como convém quando se está numa cidade agradável. Deitamos em vários gramados, como convém quando se anda muito. E foram muitas cervejas nos pubs durante os fins de tarde.
Finalmente, comi muito bem em Londres. Acho que agora sei o segredo: restaurantes de comida indiana próximos à Liverpool Street. São baratos e absolutamente deliciosos. E como a maioria é administrada por muculmanos, você compra a bebida no supermercado e leva pra lá. Uma maravilha.
Também perto da Liverpool Street, descobrimos uma espécie de CONIC em plena Londres, numa rua que parece um beco, mas é cheia de bares descuidados e baratos, que atraem gente interessante, pra conversar no meio da rua. Passamos umas boas duas horas por lá.
Na noite de sexta, levei Júlia pra conhecer a melhor noite de rock alternativo do mundo, que agora acontece num clube chamado Scala, perto da estacão Kings Cross. Acho que já posso dizer que isso virou uma tradicão minha. Bati ponto lá semre que passei por Londres (1998, 2004 e 2007) pra ouvir Radiohead, Pulp, Strokes e o que de melhor foi lancado no rock recente. Sempre saio de lá já com saudade. Júlia, com o bom gosto que tem, ficou maravilhada.
E no último dia, lembrei de uma das coisas que queria fazer em Londres quando ainda estava na Suécia: ir num restaurante de comida brasileira. Desde que cheguei, há onze meses, não havia comido arroz com feijão nem sequer uma vez. Pesquisei na internet e fui num bufê de comida brasileira em plena Oxford Street. Comi feijoada, galinha, bife cozido, bacalhau à brasileira (!) e coxinha. Tudo era mais ou menos, nada excepcional. E tomei guaraná antartica. Saí contentão, apesar da barriga estar doendo de tão cheia.
Mais uma vez, o clima colaborou em quase toda a minha estadia por lá. Início de verão é uma época fantástica. Há uma felicidade e esperanca no ár e, realmente, só choveu no dia em que peguei o avião pra ir pra Alemanha. Mas chuva em dia de partida é bom, pois alivia um pouco a dor que dá ao deixar uma cidade como Londres.
Londres é onde tudo acontece; onde há um show em cada esquina; eventos interessantes pululam nas folhas dos jornais e revistas; diversidade e tolerância são (não há outra opcão) exercitadas diariamente. Essa Londres, claro, é uma utopia, mas é possível viver um utopia por apenas cinco dias. Mais que isso fica muito caro, exorbitantemente caro, pois a cidade realmente vale (custa) o quanto pesa.
1 Comments:
Oi, Ulysses...
Os teus relatos me deixaram uma inveja danada dessas viagens que você andou fazendo... você sempre teve mesmo esse jeitão de cidadão do mundo... ;)
Na verdade, por aqui o mundo é pequenino e aconchegante, mas às vezes sufoca. Sinto saudades de ver o mundo grande como você sempre vê.
Saudades de vc, amigo.
Estou voltando a acompanhar teu blog.
Um beijo...
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