Oranienburgerstrasse
Quando se viaja sozinho é inevitável um momento em que tudo o que se quer é estar em sua cidade, em casa ou saindo com seus amigos. É um sentimento meio contraditório, uma sensacão de que há algo de errado... e que se alimenta do cansaco, do não reconhecimento de nada nem niguém, da falta de uma restaurante que venda arroz e feijão.
Quer-se apenas ficar no albergue. Ou melhor, na cama, em baixo da coberta. Felizmente, já viajei muito sozinho e aprendi que o melhor a fazer é sair mesmo sem querer, ou pelo menos ir pro bar do albergue e conversar com quem quer que seja.
Na noite de sábado, forcando-me a sair, fui passear pela Oranienburgerstrasse, em Berlin oriental. Encontrei uma rua que me pareceu em longa reforma, mas sem querer deixar de ser ruína. Atêlies em edifícios semi abandonados; restaurantes extravagantes com cardápio escrito igual nossos botequins; prostitutas que mais parecem modelos em mini vestidos de luxo abordando todos os transeuntes; trailers de cacrorro quente e comida asiática; e cafés super aconchegantes, num dos quais parei pra comer um doce e pensar em como aquela rua parecia com meu estado de espírito.
Mas antes uma indecisa, contraditória e apimentada confusão do que uma tranquilidade sem sal. Pelo menos pra mim. Por enquanto?
Abaixo uns pedacoes da Oranienburgerstrasse.




Quer-se apenas ficar no albergue. Ou melhor, na cama, em baixo da coberta. Felizmente, já viajei muito sozinho e aprendi que o melhor a fazer é sair mesmo sem querer, ou pelo menos ir pro bar do albergue e conversar com quem quer que seja.
Na noite de sábado, forcando-me a sair, fui passear pela Oranienburgerstrasse, em Berlin oriental. Encontrei uma rua que me pareceu em longa reforma, mas sem querer deixar de ser ruína. Atêlies em edifícios semi abandonados; restaurantes extravagantes com cardápio escrito igual nossos botequins; prostitutas que mais parecem modelos em mini vestidos de luxo abordando todos os transeuntes; trailers de cacrorro quente e comida asiática; e cafés super aconchegantes, num dos quais parei pra comer um doce e pensar em como aquela rua parecia com meu estado de espírito.
Mas antes uma indecisa, contraditória e apimentada confusão do que uma tranquilidade sem sal. Pelo menos pra mim. Por enquanto?
Abaixo uns pedacoes da Oranienburgerstrasse.





2 Comments:
Oi Ulysses!
Queria só dizer o óbvio: está sendo maravilhoso acompanhar sua estada no Velho Mundo através do Blog.
Além de advogado, vc tem muita vocação pra cronista e guia turístico. (rs)
Bjão!
Ih! Esqueci de comentar no post anterior que adorei o mural com o desenho do casal beijando-se.
Bjs!
Leila
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