segunda-feira, agosto 20, 2007

Dia 2. Malmö

Chegamos na estacão central de Lund e pegamos um ônibus para um dos principais parques de Malmö, em frente ao mar, o que eles consideram uma excelente praia urbana. Andamos no parque, de gramado super convidativo, com a ponte Oresund ao sul e o Turning Torso ao norte. Seguimos na direcão norte, em diracão ao Turning Torso, que é o mais alto edifício residencial da Escandinávia, com mais de cinquenta andares e uma arquitetura ultra moderna. De baixo, ele quase deixa tonto quem olha pra cima. A torre é o projeto principal de um grande plano de re-estruturacão da orla de Malmö. Tudo perto dela é novo, de design moderno e, claro, muito caro.

Depois de olhar muito pra cima vendo a Turning Torso, voltamos a pé pro centro de Malmö, com´maínha e Becu já comecando a reclamar que estávamos exagerando nas caminhadas. Confesso que me diverti um pouco com isso, pois eu não estava nem comecando a ficar cansado.

Após não mais que trinta minutos de caminhada, chegamos à praca central de Malmö, onde estava armado o palco principal do Malmö Festivalen, festival anual que dura uma semana e no qual se apresentam centenas de grupos musicais em oito palcos, além de inúmeras outras atracões culturais espalhadas pelo centro da cidade. Comemos um sanduiche e assistimos a uma parte de um show de um artista sueco no palco principal (show mediano, mas o ambiente estava legal) e a uma partezinha de um show no palco de Blues (este, muito bom), onde eu e Becu tomamos mais uma cerveja. Eram por volta das nove da noite quando pegamos o trem de volta pra Lund e, da estacão central, andamos pra casa.

Enfim, o primeiro dia de passeio durou umas dez horas e maínha e Becu, embora muito cansados e ambos reclamando de dores no pés, gostaram muito. Sim, foi um ÓTIMO dia.

No parque de frente pro mar. "Mas isso não é praia", maínha fazia questão de lembrar. "É bonito, mas não é praia."


Bem em baixo do Turning Torso


Voltando a pé para o centro, cruzando um dos vários canais da cidade

Na frente do palco principal do festival, que foi armado na bela praca central de Malmö


Enquanto bebíamos do lado de fora do palco de Blues

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ulysses, eu me deleito lendo a linda maneira de você descrever tudo...parece que estou viajando ao seu lado. É um banho de cultura ler seu blog.
E ri muito quando você frisou quando sua mãe disse" é bonito mas não é praia", achei a declaração dela o máximo.
Curtam muito.
Beijos
Lourdinha

3:35 AM  
Blogger Jellyfish said...

Oi Lurdinha,
Primeiro, que bom que seu comentário chegou aqui e que você está lendo o blog (tenho a sensacão de que escrevo só pra mim mesmo). Sim, maínha já fez alguns comentários antológicos aqui. Conto-os depois.
Beijos,
Ulysses.

11:20 PM  
Anonymous Anônimo said...

Esta foto de vocês 3 mostrando os canais, saiu hoje publicada no Correio da Paraíba na coluna de Mônica Donato.
Beijos

7:18 PM  

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