Frankfurstein

Após Viena, pegamos um trem pra Frankfurt. Comprei passagens num trem noturno, saindo de Viena às oito da noite e chegando em Frankfurt às seis da manhã, numa cabine para seis pessoas, em que as cadeiras viram camas. É uma viagem diferente, com ótimos momentos e outros não tão bons assim. É ótimo ir pro vagão-restaurante e tomar algo olhando a paisagem pela janela. Nem o restaurante, nem a paisagem desapontam. É menos que ótimo tentar dormir no espaco claustrofóbico da caminha.

Frankfurt é o centro financeiro da Alemanha e, por consequência, da Europa. É onde está o Banco Central Europeu e onde o Euro foi oficialmente lancado, por exemplo. Não é lá um grande ponto turístico, mas, sinceramente, foi muito bom estar numa cidade menos turística, menos bela, mais ordinária. Beleza demais também cansa.

Por conta de seus arranha-céus, que a diferenciam das demais cidades alemãs, Fankfurt é muito comparada a Chicado e mesmo a Nova York. Alguns a chamam de Mainhattan, numa alusão ao rio Main, que corta a cidade, mas se fosse para apelidá-la, eu a chamaria de Frankfurstein, pois muitas vezes achei pouco harmônica a mescla de estilos arquitetônicos, do barroco, passando pelo tradicional germânico, pelo moderno da década de 60, até chegar no império de vidro do fim do século XX. Isso não significa, todavia, que não seja uma cidade agradável.

Os arranha-céus da cidade



Praca central da cidade, com arquitetura tipicamente germânica, bandinha tocando no fim de semana e, claro, um biergarten


Num dia de sol, a praca é muito mais agradável e a banda que estava tocando era MUITO melhor do que a que tocava em Munique

Gosto dessa foto, pois consegui encaixar nela alguns dos vários estilos arquitetônicos que se mesclam em Frankfurt

Na praca à frente do Banco Central Europeu, uma escultura com o símbolo do Euro

Na frente da Bolsa de Valores