quinta-feira, abril 12, 2007

Helsinki

Helsinki é isolada, sem dúvida. Provavelmente a segunda capital mais ao norte do mundo (acho que a capital da Islândia está um pouco acima), razoavelmente distante de qualquer outra cidade, a primeira impressão é de estar chegando num lugar inóspito.

Mas após uma passeada rápida, a cidade conquista com um charme escandinavo que não sei explicar bem. A arquitetura é rígida, sem tantos detalhes, algo severo, algo russo, mas muito elegante.

Ao chegar na praca principal e olhar pra catedral, fiquei encantado. O lugar preenche perfeitamente a imaginacão de um paraíso distante, idílico. Um edifício tão branco que imagino que deve ser pintado várias vezes por ano. Atrás dele, apenas o céu.

Andei por horas nas ruas da cidade. Estava ensolarado, mas ainda assim fazia um pouco de frio. A temperatura foi caindo até chegar a dois graus negativos durante a noite. A cidade me pareceu feliz, mas imaginei que o inverno ali deve ser duro, escuro e muito frio. Difícil, se não houver amigos por perto, creio eu. O verão, por outro lado, deve ser de uma festividade fantástica, pois a cidade deve ter umas vinte horas de sol por dia. Gostaria de passar uma semana no verão por lá, mas sei que as chances são pequenas.

Durante a noite, quase não encontrei um restaurante aberto para comer. Eram apenas 22:30 e tudo estava fechando. Acabei comendo num restaurante mexicano. Mais fiquei feliz da vida ao encontrá-lo.

Vista da cidade, com a catedral se sobressaindo na paisagem.
Café onde descansei um pouco das andancas na cidade. Comi um ótimo quiche e um expresso duplo pra me dar mais energia. Igreja de pedra. Interessante. Ela lembra uma igreja em Mendoza, na Argentina.

Esta escultura está num dos parques da cidade. É em homenagem a um dos grandes músicos do país. Infelizmente, esqueci do nome. Foi mal.

Estacão central de trem de Helsinki. Devia ter olhado os principais destinos dos trens de lá, pois a cidade é tão isolada do resto do mundo... acho que não há trens pra Rússia. Ou será que tem? Preciso ir lá de novo pra conferir.


Teatro de arte popular de Helsinki. Pena que não estava passando nada na noite em que estavá lá.
Mercado central. A quantidade de peixes, especialmente salmão, e frutos do mar é impressionante. Mas, claro, face à minha alergia, só olhei.
Rua próxima ao centro. Estava saindo de um dos lugares mais altos da cidade e a vista me pareceu de Nova York, com o Empire States ao fundo.
Rua no centro de Helsinki. Tudo muito arrumadinho, limpinho, pouca gente na rua...
Parlamento finlandês. A Finlândia só ficou independente em 1917, quando da Revolucão Russa. A independência foi concedida pelo próprio Lenin. Até então, a Finlândia tinha pertencido à Suécia e à Rússia. Helsinki foi declarada capital e transformada no que é hoje.
Museu de História da Finlândia.