Mausoléu de Lenin
Como eu disse, também na Praca Vermelha está o mausoléu de Lenin. Você entra numa fila colossal pra ver o corpo do líder revolucionário. Depois de esperar uma hora (no mínimo) na fila, chega-se a uma inspecão. Não pode entrar com máquina fotográfica, mas eles não tem um armário pra deixar as câmeras. Assim, tem gente que simplesmente volta depois de ter passado uma hora na fila. Uns poucos, com mais sorte, deixam a câmera no museu ao lado. Outros, com mais sorte ainda, como nós, fomos avisados pra não levar a câmera.
O mausoléu usa a mesma técnica do Memorial Juscelino Kubitscheck, em Brasília: primeiro você passa por uma sala escura antes de chegar à sala onde está o personagem histórico, onde há luz. No entanto, os russos (ou melhor, Stalin) não tiveram a mesma sutileza de Niemeyer. Lá não se vê uma inscricão qualquer, uma homenagem sequer. Trata-se apenas do corpo, embalsamado, vestido e exposto como num caixão aberto. A sensacão é de se estar visitando um funeral qualquer, de um recém morto. Como se ele tivesse morrido ontem. Mas há algo cronicamente errado: ele parece uma boneca, uma barbie masculina e comunista, usada por Stalin para promocão do sistema que ele governava. Não se trata de uma homenagem de gosto duvidoso. Simplesmente, não é uma homenagem. É um ultrage e de mal gosto. O mausoléu não adiciona nenhuma informacão, nem emociona, não causa nada a não ser o questionamento sobre o porque não acabaram com isso ainda.
A resposta para a continuidade do mausoléu são os turistas e sua curiosidade mórbida. Turistas assim como eu, que passando apenas dois dias em Moscou dei prioridade pra ver esta "atracão".
O mausoléu usa a mesma técnica do Memorial Juscelino Kubitscheck, em Brasília: primeiro você passa por uma sala escura antes de chegar à sala onde está o personagem histórico, onde há luz. No entanto, os russos (ou melhor, Stalin) não tiveram a mesma sutileza de Niemeyer. Lá não se vê uma inscricão qualquer, uma homenagem sequer. Trata-se apenas do corpo, embalsamado, vestido e exposto como num caixão aberto. A sensacão é de se estar visitando um funeral qualquer, de um recém morto. Como se ele tivesse morrido ontem. Mas há algo cronicamente errado: ele parece uma boneca, uma barbie masculina e comunista, usada por Stalin para promocão do sistema que ele governava. Não se trata de uma homenagem de gosto duvidoso. Simplesmente, não é uma homenagem. É um ultrage e de mal gosto. O mausoléu não adiciona nenhuma informacão, nem emociona, não causa nada a não ser o questionamento sobre o porque não acabaram com isso ainda.
A resposta para a continuidade do mausoléu são os turistas e sua curiosidade mórbida. Turistas assim como eu, que passando apenas dois dias em Moscou dei prioridade pra ver esta "atracão".

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