Aflicões de viagem na terceira pessoa I
Tinha que escrever algo
Decidiu: escrever seria seu remédio
Ipod, gameboy, livros e tudo o mais que preparou... falharam
A saída era escrever
A solidão era palpável
De forma alguma gentil, elegante, aprazível. Era medonha
Sentia o pânico do abandono
Sabia que se vertesse a primeira lágrima... não saberia mais nada
A cada passo, um novo medo
Quando seria capaz de relaxar, afinal, se a cada instante criava uma nova tensão?
Anos de RPG jogados fora num portão de embarque
Todo duro, todo tenso, todo só
Todo?
Não, esfrangalhadamente só
Nunca havia sentido tão fortemente a razão do ditado "cuidado com o que desejas"
Comecou a ter dor de cabeca.
Guarulhos, 28.08.2006. 17:29
Decidiu: escrever seria seu remédio
Ipod, gameboy, livros e tudo o mais que preparou... falharam
A saída era escrever
A solidão era palpável
De forma alguma gentil, elegante, aprazível. Era medonha
Sentia o pânico do abandono
Sabia que se vertesse a primeira lágrima... não saberia mais nada
A cada passo, um novo medo
Quando seria capaz de relaxar, afinal, se a cada instante criava uma nova tensão?
Anos de RPG jogados fora num portão de embarque
Todo duro, todo tenso, todo só
Todo?
Não, esfrangalhadamente só
Nunca havia sentido tão fortemente a razão do ditado "cuidado com o que desejas"
Comecou a ter dor de cabeca.
Guarulhos, 28.08.2006. 17:29
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